quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Você

Você ocupa meu tempo
Você faz as rimas fugirem dos meus poemas,
Você rouba todas elas para depois recitá-las baixinho no meu ouvido
Você faz meu corpo estremecer com um simples toque
Só você tem o jeito de me fazer acordar de bom humor
Você me faz corar de tantos elogios recebidos
Você sabe como me fazer sorrir e chorar ao mesmo tempo
Você sabe me acalmar
Você não é mais um simples VOCÊ
Vou te chamar de amor. É, amor!
Porque sem você, amor, só me resta a dor.

Amor não dói

Não dói, amor
Amor não dói
Amor não machuca
Não machuca, amor
Todas essas mentiras sobre amor
Amor de verdade não tem dor
Amor de verdade é ter respeito
É ter o mesmo direito
Amor é ter igualdade e também uma certa compatibilidade
Andar de mãos dadas e sentir algo
Uma coisa boa, se sentir a salvo.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Rascunho sem título #6

Por que é tão difícil descrever o que eu sinto, descrever meus sentimentos?
Alguém me explica essa confusão de palavras que vem na minha cabeça só por tentar identificar um sentimento de outro.
Qual o nome daquele que me faz sorrir atoa quando penso em você? Que me deixa ficar horas e horas pensando e planejando uma vida contigo? E aquele que me faz chorar só de pensar em você longe de mim? Qual o nome desses "troços"?
 Não sei identificar esses sentimentos. Sei diferenciá-los -acho eu-. Quero chegar em ti e poder falar -o nome do tal sentimento- e sorrir de toda essa minha tolice de não saber qual é qual.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Me desapeguei

Me desapeguei.
Ainda ontem estava culpando-me por ser tão boba ao ponto de ter algum sentimento por ti. Culpando-me por não ser digna do teu amor. Culpando sabe Deus quem por tudo isso ter acontecido.
Me desapeguei.
Sei que foi só mais uma ilusão. Paixão... Merda de coração!
Hoje sei quem de nós foi estúpido: Eu. Você. Não merece qualquer sentimento.
Meu travesseiro sabe quantas lágrimas por ti derramei e só eu sei quantas vezes ardentemente te desejei.
Me desapeguei.
Me restam vagas lembranças de nós em minha memória, pouco me lembro de ti...

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

...a vida é feita à base de voltas e voltas...

Rascunho sem título #5

O tempo agora se foi
Eu não vi quando ou pra onde foi
Levou pedaços de mim
E o pior é que eu nem senti
Todos mudam para a melhor
Mas eu continuo aqui, na pior

A minha visão do mundo é diferente. Me julgam pelo o que eu posso dizer sem nem saber
Me acham fria, imparcial, imprevisível.
Uma idiota total .

Me dá teu colo

Só quero uma frase dizendo que vai passar essa fase
Me dá teu colo
Sussurra-me coisas no ouvido
Diz que vai ficar tudo tranquilo
Por favor meu amor, quero você comigo pra onde eu for

Desculpa esse meu egoísmo
É que quando estamos juntos me vem um nervosismo
Tremor, gagueira, suor frio...
Não sei bem o que é, meu bem
Só sei que me faz bem

Indireta direta

Você acha que manda em mim
Mas não manda nem em ti
Pegando de fodão
Depois que a namorada vai embora se transforma só em um cuzão
Acha mesmo que tenho medo
Por você, não tenho nem respeito e isso não é segredo
Pra tua vadiazinha tu faz tudo
Pensa que é só casar que vai ganhar o mundo
Tu não passa de um simples idiota e um dia isso vai ter volta
Vou pisar na tua cabeça e dizer: Agora chora que eu quero ver!

Juventude dois mil

Meu sonho ser jovem novamente
Aquele jovem de antigamente
Poder ajudar o próximo sem esperar algum presente
Sonho meu acabar com toda essa violência
Com poucas exigências

Juventude dois mil:
dois mil agressores soltos
dois mil vítimas mortas
dois mil famílias com muita revolta

Sonho meu querer que os jovens de antigamente também fossem os jovens atualmente.

Lembre-se de mim (mais uma canção)

Se um dia você se for lembre que eu esperarei por ti
Leve o tempo que for.
Eu estarei aqui

Demore o tempo que quiser
Não se preocupe, eu estarei ao teu lado
Quando você vier  seu tempo fora será recuperado

Se um dia você voltar ficarei feliz
Sonho meu voltar a cantar
Aquela música que pra ti fiz

Demore o tempo que quiser, meu bem
Não se preocupe, eu estarei ao teu lado
Quando você vier  seu tempo fora será recuperado

Vou esperar...

Ao som dos pássaros, à luz do luar quero um dia poder te amar
Viver momentos raros ao teu lado
Será que um dia vou ter esse sonho realizado?

Quero ir pra longe com você
Aonde mais ninguém possa nos ver
Contigo e com a lua
Deus queira que isso seja possível
Ai Deus, que realidade terrível

Vou esperar. Esperar esse sonho ser realizado
Tomara que nada dê errado.

Você é demais para um pouquinho como eu.

Rascunhos sem título #4

Eu não sei  onde me perdi
Talvez me perdi em alguma escuridão
Só pra fugir de ti, não magoar meu coração

Rascunhos sem título #3

Minha felicidade é momentânea,
Minha saudade é constante,
Minhas lágrimas é meu alimento,
Minha dor sou eu.
Minha tristeza é de viver...

Álvares

Poemas com romantismo e sentimentalismo
Álvares de Azevedo, poemas doces e azedos
Um romântico sofredor que sempre sonhou com um amor
As vezes cínico mas nunca agressivo,
Surpreendedor e muito gozador
Vinte anos de presença e fantasia
Até seu último suspiro de agonia

Por favor, não se canse de me esperar.

Rascunho sem título #2

A doçura dos teus beijos, a profundidade dos teus suspiros
Teus devassos desejos de me arrancar gemidos
Teu corpo quente, tua pele macia
Insano prazer envolvente  de querer esquentar minha alma fria

Entre chupões e arranhões, cabelos puxados e olhos revirados
Estão dois corações que ambos foram machucados

Quero. Quero Algo.

Eu quero algo que arrebate minh'alma
Algo que me faça enlouquecer
Que me faça perder a calma
E que depois não me deixe esquecer

Quero algo que me faça sorrir todo dia
Algo hilário
Quero sorrir da ventania ou do meu pouco salário

Eu quero algo que me traga felicidade
Algo que me faça esquecer a hora
Que não me deixe sentir saudade
E a dor? Que vá embora!

Eu quero um pouco de tudo
Quero um pouco de nada
Quero viver meu lado obscuro
Mas também, viver minha outra metade iluminada.

Minha canção

Ainda estou aqui
Com um cigarro na mão
Tentando descobrir algo bom em mim
Meu Deus, preciso levantar desse chão

Caneta na mão
Caderno no chão
Vivendo sem nenhuma razão
Esta é a minha canção

Dormindo até tarde
Minh'alma arde
A dor me invade
Mas agora é tarde

Caneta na mão
Caderno no chão
Vivendo sem nenhuma razão
Esta é a minha canção

Eu tentei mas não consegui
Eu chorei até dormir
Eu juro que tentei.

Rascunho sem título #1


Tão doente e ao mesmo tempo tão normal
Tão sonhadora que chega a ser irreal
Meu amor por ti será imortal.

Chama-me...

Chama-me de amor por que é a única palavra que quero ouvir da tua boca
Chama-me de flor pois é assim que me sinto quando tu me toca
Tão segura e ao mesmo tempo tão solta
Tão leve que o vento traz e volta
Chama-me de dor por que mesmo assim moro em ti
Desculpe-me nos momentos que te feri
Mas juro que, foi bom pra mim
Chama-me de cor por que clara ou escura vou fazer parte da tua vida
Nem que seja te causando pavor ou extrema alegria


Lágrimas quentes

Lágrimas quentes escorrem pelo meu rosto
Ligeiras lágrimas quentes
Toda angústia sendo levada por esse choro
Estou me afogando em lágrimas quentes.

Desesperadas, agoniadas, apressadas vão de encontro com minha boca
Ligeiras lágrimas quentes
E acompanhando vem uma voz rouca:
Por que ainda mentes? Agora só me resta essas ligeiras lágrimas quentes...