sábado, 25 de fevereiro de 2012

Pensamentos Aleatórios 1

Faço por você o mínimo e o máximo. Desde ficar nas pontinhas dos pés só para te abraçar. Por você posso ficar por horas e dias com o pescoço esguio como de uma galinha só para te beijar. E você... não faz por menos. Eu sei que é amor, tenho certeza. Se não fosse tu não ficaria todo corcunda e sem jeito para receber um beijo meu. Não me pegaria no colo e me rodaria, me fazendo a pessoa mais sortuda, a mais feliz. Mais feliz  do que todas as pessoas felizes.

Amor não tem idade e nem idade tem amor.

Se  repetem tanto que amor não tem idade por que caçoam, julgam aquela pessoa desde a menor idade? "O que entende de amor uma menina de 12 anos?". Pode ela achar o amor da sua vida e depois perdê-lo. Pode ela achar que é o amor da vida. Pode ela achar que achou o amor, mas não o amor da sua vida. Pode ela se apaixonar, amar, ser amada. Amor não tem idade e nem idade tem amor. Seja lá o que o amor for.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A luz está acabando

Minha luz está acabando, toda aquela luminosidade. Minha graça já não tem mais graça, meu sorriso perdeu a cor, amarelou. Meus olhos perderam o brilho, o iluminador apagou. Aquele vaga-lume que morava em mim foi embora, tudo o que eu fiz foi simplesmente desfeito. Aquela pessoa que era corada e cheia de vida que eu costumava ser não existe mais, agora é uma pobre infeliz e pálida. Pálida como um defunto. A felicidade é muito difícil de alcançar, tem que lutar todos os dias para ficar com ela. Mas sinceramente eu não sei se tenho forças para continuar.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

"Escrevendo sem querer o fim"


Passeando contigo, deixando nossas pegadas pra trás, na neve. Sentar, descansar, namorar um pouquinho. Não passou mas já estou com saudades disso tudo, você, eu, o frio, o banquinho. Entre pontos e vírgulas vou escrevendo o que está acontecendo agora, vou escrevendo cada sentimento, escrevendo sem querer o fim dessa história. Meu bem, com você me sinto tão bem, sem saber direito o que isso tudo vai dar, aonde vai nos levar mas quero sempre, sempre contigo caminhar, namorar, amar.


                                                                                       (trechinho feito por causa dessa linda foto)

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Codinome para o meu namorado imaginário parte 2

...Uma semana depois...
E ai?. E ai...?. Meu codinome. Ahhh, já inventei. E qual é?. Diz você primeiro, você ficou fazendo suspense e fiquei curioso. Ah ok. Aposto que vai ser BONITÃO. Sem graça, não é esse. E qual é?. Pardal!. Pardal? Urgh!. Não gostou? Eu pensei em outro codinome, mas Pardal combinou mais com o que eu sei de você. Ah ok. Não é tão mal assim eu acho, me explica o por quê de Pardal. Nah! Qual é o meu codinome? Tô ansiosa pra saber. Eu pensei muito no quanto você é louca com esse negócio de codinome e pensei também no quanto é difícil achar um codinome pra você. Por quê?. Porque você tem um jeito só seu e tem que achar um apelido, um codinome especial pra ti. Tá, tá e qual é?. Nina. Por...?. Por que Nina? Hum... Porque fala tudo! Quando eu pensei em Nina me veio na mente uma menina tímida daquelas que não conseguem nem olhar outra pessoa nos olhos sem ficar constrangida, uma menina frágil e dependente de alguém que dê força e passe confiança pra ela, menina que não tem vergonha de falar no que acredita, menina sensível, vulnerável mas mesmo assim luta pelo que quer e consegue. Nossa!. E essa pessoa é você, tudo nessa menina é você. Nina... Gostei. E porquê Pardal?. Hum... Não sei se você percebeu mas os pardais são uns tremendos artistas. E...?. E espera, deixa eu terminar!. Ok. Eles são livres e independentes, são cantores por natureza e como cantam... Voam sem medo, assim como você só que você voa por imaginação, você tem muita criatividade. Tenho?. Tem. E se apaixonam facilmente (pelo que vi no canal de animais) sem medo dos julgamentos, eles acolhem quem eles amam e fazem de tudo pra quem amam. Nossa!. Você é o Pardal mais lindo do universo!. Desculpe... Não sou assim. Ah cala a boca! Você não sabe o que diz. Sério. Você é assim e mais um monte de coisas mas você não enxerga porque cuida demais de quem ama e não enxerga o quanto tu é bom com todo mundo. Obrigado. Sem obrigados. Eu te amo, Nina. Meu Pardal...


Tenho vários personagens em minha mente. Psiquiatra, o namorado, uma amiga, um amigo, um amigo de infância, um gato, e tenho até uma vida. Isso mesmo uma VI-DA.
Hoje, agora pra ser mais exata estava eu vendo essa foto acima daí eu pensei: "Nossa, nós somos cabelos! Na verdade não... somos piolhos, somos a cabeça. Será?"
Não cheguei em nenhuma conclusão para fazer um texto à altura do meu pensamento repentino, mas faço-lhes uma pergunta para refletir: Afinal, somos piolhos, cabelos ou cabeças?

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Pra Mimosa


Quando você tá aberta você não tem medo, não tem vergonha de ser vc, de se abrir pra quem quer que esteja ali te vendo contanto que seja intimo o bastante pra te ver por inteira, sem timidez. Mas quando vc sente que alguem ta invadindo teu espaço vc recua, quando alguém te adimira tanto ao ponto de invadir, sua timidez ataca e você se esconde mas mesmo com a timidez e todo esse suposto misterio nao deixa de ser bonita e tbm tem mta gente que sente sdds dessa planta assim como mtas pessoas sentem sdds de você.

Psiquiatra imaginário: Os lápis e canetas

-Tina, na analise passada falamos do papel. Hoje será o lápis.
-Ok, ok. Mas o que você pretende com esses objetos? Quer saber se eu terminei os estudos? Quer que eu vire professora? Quer que eu trabalhe em um armarinho?
-Muito engraçado.-ele nem riu- mas não, quero ver com quais objetos se identifica. E afinal não tenho que te dar explicações.
-Claro que tem eu te pago pra isso.
-Não. Você me paga pra falar da sua vida e eu só escuto.Como você vê o lápis?
-Depende da cor... tem uns coloridos, tem uns pretos e tem os lápis borracha. Tem os pequenos e grandes.
-Essa analise não está sendo produtiva.
-Esse problema é seu, te pago pra isso.
-Não. Você me paga pra falar da sua vida e eu só escuto.
-Sempre a mesma coisa. Enfim eu vejo os lápis como um grande filho da puta mas não tão grande como as canetas.
-Por que?
-Por que elas escrevem em mim. Se eu sou o papel e o resto da humanidade são as canetas e os lápis eu sou a única que morre primeiro. Eles escrevem meu destino. Eles são uns filhos de uma mãe cujo faz de tudo pra vira uma puta pobre!
-Hum?...
-Não quero ser um papel, quero trocar de papel. Se sou papel eu morro primeiro né?
-Não sei, diz você.
-É! Eu morro. Eles erram em cima de mim, me jogam fora e eu morri enquanto eles vivem durante muito tempo   até que acaba a ponta do lápis mas ai renovam ele. O apontador de lápis na verdade é um salão de beleza. Os lápis são essas meninas que vivem no salão, malditas! E as canetas... vacas! Se conservam com suas tampas mas mal sabem elas que sua tinta, seu conteúdo vai acabar e ela vai pro lixo. Ela fez comigo e outra coisa vai fazer o mesmo com ela. Bem feito.
-Definitivamente essa analise não foi produtiva.
-Eu te pago pra isso e cala a boca!
-Mas eu sou imaginário...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Codinome para o meu namorado imaginário parte 1

Hei, não quero que me chame de amor. Por que?. Porque todos os namorados comuns chamam uns aos outros de amor. E qual o problema?. Não quero que o nosso namoro seja comum. Mas não é. Se você me chamar de amor será, normalmente namoros comuns duram pouco e quando acabam é com inimizade. Ok. Quer que eu te chame de que?. Sei lá, mô?. Nah! Comum e brega demais, credo. Ah não sei então. Já sei! Inventa um nome,um nome comum mas não tão comum como Carla, João... Inventa um codinome pra mim e eu invento um pra você. Não entendi. Assim, você inventa um codinome pra mim daí só você vai poder me chamar desse codinome, é um nome pra substituir o tal amor, mô, bebê, bê e esses derivados horrendos. Ah entendi. E então?. Então o que?. Então qual vai ser meu codinome ao invés de mô?. Ah não sei, não deu tempo pra pensar. Pensa logo, eu já inventei o seu. Qual é?. Pára de sorrir! Quando você inventar o meu codinome eu falo o que eu inventei.

Diálogo com o namorado imaginário

-O que é isso?
-Isso o quê?
-Isso. A gente...
-Ah, o que tem?
-O que é? O que somos?
-Namorados ué.
-Somos namorados?!
-Somos.
-Então posso contar para as minhas amigas que eu tenho um NA-MO-RA-DO?
-Não!
-Por que?
-Por que elas vão fazer de tudo pra acabar com nosso namoro que começou oficialmente em menos de 3 minutos.
-Ah... não pense que é só porque estamos namorando que você vai mandar em mim. Eu vou contar!
-Ok.

Psiquiatra imaginário: A papel

Meu psiquiatra amassava o papel olhando fixamente pra mim com um sorriso amarelo, literalmente amarelo. Jogou o papel em cima de uma mesinha entre nós e me perguntou:
-Então Tina, você viu que eu amassei o papel, sim?
-Sim. -disse eu olhando para o coitadinho do papel jogado, abandonado na minha frente- sim, vi.
-E o que você sentiu? Digo, se você fosse um papel como se sentiria?
-Bom eu não sei... me sentiria mal talvez.
-Desenvolva! - olhava pra mim como se a qualquer momento fosse apontar seu dedo curto na minha cara.- como se sentiria?
Eu estava nervosa. Que cara chato, eu não sou um papel, oras bolas.
-Me sentiria mal... muito mal - disse eu apressada. Que conversa sem sentido- digo... - tentava gesticular com as mãos- sabe?...
-Não. Não sei, Tina, me explique!
-Eu sou o papel.
Soltei isso em um urro e meu Deus eu estava certa eu era o papel. Eu sou um papel.
-Eu sou um papel. Posso servir para algo mas não sou o essencial na vida das pessoas. Elas me usam e quando erram uma simples letra ou palavra me arrancam do caderno, da minha casa e me jogam fora.Eu não sou a culpada pelo erro dessas pessoas mas mesmo assim elas me culpam. Eu quero minha casa!
 Elas fazem jogos em cima de mim e quando tudo termina, quando eu estava me divertindo elas param, enjoam e me jogam fora. Me atiram em cima de outras pessoas me monopolizando e Santo Deus eu não sei o que eu faço, se desvio de tal ou se apenas me deixo ser monopolizada. Eu sou passiva. Sou um papel.
-Prossiga...
-Não sei o que eu faço - virou um desabafo. Eu chorava. Por que eu chorava tanto?- elas me amassam, me rasgam. Eu... Ai meu Deus o que a árvore deve pensar de mim?
-Como, Tina?
-É -e lá ia eu de novo gesticulando com as mão numa tentativa desesperada de ele me entender- a árvore. A minha mãe. Ela fez de alguma forma de alguma maneira ela quis que eu saísse dela, a natureza quis também, mas o pivô é ela. Ela me fez ir ao mundo, ela me deu um caderno. Uma casa. Eu tinha toda minha família do meu lado ali. E as capas, Beijamin eram eles, meus pais. Eles me fizeram, criaram... Eu era só um bloquinho de notas e eles queriam que eu fosse uma folha madura, adulta, uma folha de caderno. Eu fui. Eu sou.- olhei pra folha amassada na minha frente- Bom... eu era -disse eu triste.- Eles se orgulham das minhas outras irmãs folhas mas de mim não, me descartaram. Me sinto sozinha, amassada em formato de bola. Eu não sou gorda para ter formato de bola. Eu sou uma bola por quê? Coitada da minha mãe, coitada da árvore, coitada dessa bola de papel amassada... coitada de mim.
E o maldito psiquiatra me olhava com um sorriso no rosto. Eu não vi a menor graça.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Esperar um tempo pra ver, crer. Ver o que melhorou, o que piorou. Aprender o que no passado não deu tempo de ser aprendido.

continue escrevendo com o coração e será suficiente. (lecavc)

Treinamento

É tão clichê tudo o que eu falo mas as frases mais clichês são as que falam realmente a verdade. E a verdade, agora, é que eu não sei o que é verdade. Quero ser completa por você mas já sou completa. Têm várias formas de te explicar o que eu estou sentindo porém não acho nenhuma, não sei me expressar quando estou com você, perco a fala. A fala que ensaiei durante dias comigo mesma, olhando firme para a parede fingindo que era você e porquê com você por perto tudo fica diferente?