terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Nesse quarto maldito
Da roupa maltrapilha se despe
Desprende seus cachos da cela elástica
Nesse quarto fodido
A sós com sua dor
Deita no leito proibido
Repousando sua cabeça em travesseiro imundo
Repousando sua memória eidética
Descansando esse espírito moribundo.
Nesse quarto fedido
Relembra sua vida lixo
Por um momento desapega-se de tudo.
Desapega-se do mundo.

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